Primeira pessoa do plural


A cada desfolhar dos dias fica cada vez mais fácil perceber o que realmente importa.
Não são as roupas no armário, não é o reconhecimento alheio, não são as opiniões ou os juízos que escutamos atrás da porta; não é a chuva lá fora ou o frio na pele; não são os olhares indiscretos ou sequer as palavras… Não.
O que realmente importa não tem substituição possível, não tem equivalente, não há na mesma medida.
O que importa não tem sabor a coisa… O que importa acrescenta, protege, apoia… faz sorrir e abraça bem. O que importa enxagua as lágrimas, dá-nos a mão, guia-nos na escuridão.
O que importa veste-se de carne e osso e tem nome próprio: Família.
Eles importam.
O que importa não é perfeito. E então? Eu também não sou e eles importam-se comigo.
A verdade é que o mundo pode desabar lá fora. Enquanto os tiver por perto (ainda que seja apenas do outro lado de uma chamada), trocando olhares e sorrisos, memórias e sonhos, sinto a segurança e a plenitude de ter, pelo menos, um coração repleto. Porque com eles do meu lado, é impossível sentir que está tudo por um fio. Posso ter perdido muito, mas ainda tenho o mais importante!

«Family means nobody gets left behind. Or fogotton»

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